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Amazon planeja nova loja de desconto com itens enviados diretamente da China

⏰ Tempo estimado de leitura: 5 minutos

Amazon planeja nova loja de desconto com itens enviados diretamente da China. A Amazon supostamente planeja lançar uma nova loja que permitirá aos compradores sediados nos EUA comprar itens de baixo custo e sem marca entregues diretamente da China. A gigante do varejo online está tentando competir com ofertas de desconto da Temu e Shein.

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Amazon planeja nova loja de desconto com itens enviados diretamente da China

A Amazon planeja nova loja que permitirá que compradores dos EUA comprem itens de baixo custo e sem marca entregues diretamente da China, de acordo com novos relatórios da CNBC e The Information. O plano é amplamente visto como uma tentativa de competir com concorrentes da China como Temu e Shein.

O plano da Amazon para a loja vazou na quarta-feira depois que a gigante do varejo online organizou uma chamada somente para convidados com vendedores na China, conforme a CNBC. Uma apresentação supostamente apresentou produtos como pesos de braço e capas de telefone.

Como a CNBC explica, o plano é que a Amazon ajude a enviar produtos diretamente da China para clientes nos EUA, uma mudança do modelo anterior que forçava os vendedores a enviar primeiro para os centros de distribuição da Amazon nos EUA antes que os pacotes chegassem aos lares americanos.

Um porta-voz da Amazon não forneceu mais detalhes sobre o plano e apenas disse: “Estamos sempre explorando novas maneiras de trabalhar com nossos parceiros de vendas para encantar nossos clientes com mais seleção, preços mais baixos e maior conveniência.”

A Amazon está claramente tentando lutar contra a concorrência relativamente nova de varejistas online na China, como Temu e Shein, que ganharam força nos últimos anos ao oferecer preços baixíssimos e frete direto. E esse influxo de dinheiro de varejistas chineses também ajudou outras plataformas de Big Tech a arrecadar dinheiro. Como apenas um exemplo, a empresa controladora da Temu, PPD, gastou US$ 2 bilhões em anúncios com a Meta no ano passado, de acordo com o Wall Street Journal no mês passado.

Embora o momento do lançamento da nova vitrine da Amazon não tenha sido anunciado, a apresentação feita aos vendedores na China hoje sugeriu que isso poderia acontecer já no outono.

Concorrência com a Temu

Nos últimos anos, a Temu e a Shein ganharam uma popularidade significativa entre os consumidores americanos, oferecendo produtos a preços extremamente baixos, enviados diretamente da China. Esse crescimento acelerado gerou um debate interno na Amazon sobre a melhor forma de reagir, especialmente considerando que a empresa sempre destacou seus rápidos tempos de envio graças à sua vasta rede de distribuição nos EUA.

Um porta-voz da Amazon afirmou: “Estamos constantemente explorando novas maneiras de colaborar com nossos parceiros de vendas para encantar nossos clientes, oferecendo mais opções, preços mais competitivos e maior conveniência.”

Como será a seção chinesa da Amazon

Para enfrentar essa concorrência, a Amazon planeja criar uma nova seção em sua página inicial dedicada a itens de “pechincha”. Vendedores do marketplace que optarem por participar desta seção poderão determinar a seleção de produtos e definir seus preços, além de produzir em pequenos lotes para testar a demanda de novos produtos. Esse modelo é semelhante ao da Shein, que se destaca pela capacidade de seus fornecedores em produzir pequenas quantidades de produtos da moda, minimizando o risco de estoque não vendido.

No entanto, a abordagem da Amazon parece ser menos agressiva em comparação com a da Temu. Enquanto a Temu dita o que os vendedores devem comercializar e a que preços, assumindo também a operação de marketing e gestão da loja em nome dos vendedores, a Amazon oferece mais liberdade para os vendedores.

Ainda não está claro se esses envios da Amazon utilizarão uma provisão comercial dos EUA que isenta pacotes individuais de até US$ 800 de taxas alfandegárias. A Shein e a Temu já utilizam essa provisão, o que tem sido criticado por alguns políticos e grupos comerciais dos EUA como uma brecha tarifária.

Conheça um pouco sobre a história da Amazon

A história da Amazon é uma narrativa fascinante de inovação e crescimento explosivo no mundo dos negócios. Fundada em 1994 por Jeff Bezos, a Amazon começou como uma modesta livraria online operando a partir da garagem de Bezos em Seattle, Washington. A ideia inicial de Bezos era criar uma loja que vendesse livros devido à grande demanda e à capacidade de oferecer uma vasta seleção de títulos que nenhuma livraria física poderia igualar.

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Em 1995, o e-commerce da Amazon.com foi lançado, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra online conveniente e acessível. Desde o início, a empresa focou em proporcionar um excelente atendimento ao cliente, com recursos como avaliações de produtos e recomendações personalizadas.

À medida que a internet crescia em popularidade, a Amazon expandiu rapidamente sua gama de produtos, incluindo eletrônicos, roupas, brinquedos e muito mais. Em 1997, a empresa abriu seu capital, lançando ações na bolsa de valores e levantando fundos significativos para financiar sua expansão contínua.

Nos anos 2000, a Amazon diversificou ainda mais suas operações, entrando em novos mercados como o de eletrônicos de consumo com o lançamento do leitor de e-books Kindle em 2007. O Kindle revolucionou a forma como as pessoas liam livros, popularizando os e-books e tornando a Amazon uma figura central no mercado editorial digital.

Um marco significativo na história da empresa foi a introdução do Amazon Prime em 2005, um serviço de assinatura que oferecia frete grátis em dois dias, além de acesso a conteúdo de streaming de vídeo e música. Este programa de fidelidade auxiliou a Amazon a aumentar a lealdade do cliente e a receita recorrente.

Paralelamente, a Amazon Web Services (AWS) foi lançada em 2006, oferecendo serviços de computação em nuvem que se tornaram uma das maiores fontes de receita da empresa. AWS transformou a maneira como as empresas gerenciam suas infraestruturas de TI, consolidando a posição da Amazon como líder em tecnologia.

Com aquisições estratégicas, como a compra da Whole Foods em 2017, a Amazon entrou no mercado de supermercados, sinalizando sua intenção de dominar ainda mais setores do varejo. A empresa também tem investido pesadamente em tecnologias emergentes, como inteligência artificial e automação, com iniciativas como os assistentes virtuais Alexa e os centros de distribuição automatizados.

Hoje, a Amazon é uma das maiores e mais influentes empresas do mundo, com uma presença global e uma vasta gama de produtos e serviços. A visão e a estratégia de longo prazo de Jeff Bezos, centrada na inovação contínua e no foco no cliente, foram fundamentais para transformar uma simples livraria online em um império do comércio eletrônico e da tecnologia.

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