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Plataformas e-commerce. Como escolher a plataforma ideal?

⏰ Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Sabemos que é crescente o número de lojas virtuais no Brasil e que essa tem sido uma das grandes apostas de empreendedores de diversos segmentos. Porém, antes de acelerar e abrir um ecommerce, é preciso parar e pensar em todos os desafios para quem deseja se arriscar no comércio eletrônico, um deles é que plataforma ecommerce usar.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2015, o setor movimentou cerca de R$ 48,2 bilhões e cresceu 22%. Para 2016, o cenário é ainda mais positivo, o ecommerce deve crescer 18% em comparação com o ano anterior, com faturamento de R$ 56,8 bilhões.

É inspirador o cenário, mas antes de tudo, você precisa conhecer os ambientes de atuação das plataformas, que são:

  • FRONT-END: Ambiente onde é construída a vitrine da loja, identidade visual, layout e experiência de compra do usuário;
  • BACK-END: Ambiente administrativo destinado para gestão e controle das operações da loja. É nele que fica a parte mais robusta de tecnologia e onde os dados são processados.

Além disso, existem tipos de plataforma ecommerce que você pode aplicar ao seu negócio. As chamadas open sources, são sistemas de comércio eletrônico que são desenvolvidos por comunidades abertas de programadores que disponibilizam o código para download e utilização ‘’gratuita’’ na internet. Por outro lado, as SaaS (Software as a Service) funcionam como um aluguel da licença de uso. O modelo requer menos investimento inicial e já oferece serviços agregados como hospedagem, backup, suporte e evoluções.

Como Escolher Uma Plataforma Ecommerce?

Muito se engana quem pensa que é só escolher a plataforma ecommerce e sair vendendo. Para ajudar, posso deixar aqui um check list de pontos para ficar atento:

  • Análise Inicial: pesquise quais são as plataformas ecommerce que seus concorrentes ou lojas virtuais já consolidadas no mercado usam. No final de cada página você encontrará o nome na plataforma ecommerce que eles usam. Basta clicar, pesquisar a marca no Google e colher informações sobre ela. Outro caminho interessante para saber um pouco mais sobre essas plataformas é usar as redes sociais para saber como ela interage com seus usuários.
  • Quanto pretende investir?: Sim, essa pergunta é muito importante. É preciso ter em mente quanto será investido na sua loja virtual. Essa conta é relevante, pois as opções do mercado podem ir de R$50,00 a mais de R$ 1 mi. Para entender bem esse processo, você precisa estabelecer sua meta de vendas e faturamento para o primeiro ano de operação. Além disso, leve sempre em consideração se sua loja precisará de customização ou se poderá seguir o padrão mais simples, geralmente disponibilizado pela plataforma. Tudo isso entra na conta.
  • Formas de Pagamento: Esse é um dos itens mais importantes em seu ecommerce, pois pode determinar o aumento no volume de vendas, ou não. Por isso, vale destacar que sua loja virtual deve permitir integração com os principais meios de pagamento atuais, como boletos, depósitos, gateways (Pagar.me, Braspag), adquirentes (Cielo, Redecard) e intermediadores (Pagseguro, BCash).
  • Envios: é claro que estar integrado com os serviços dos Correios é fundamental, mas não o suficiente. Por isso vale ter sempre uma lista atualizada e parcerias com transportadoras, empresas de motoboy, entre outras opções. Destaco aqui também que colocar a opção de Frete Grátis sempre chama a atenção do consumidor.
  • SEO: trata-se de aprimorar o tráfego orgânico para seu site, melhorando sua posição no ranking do Google. Por isso, é preciso prestar atenção nas meta tags das páginas e categorias de produtos, inserir textos nas páginas de categorias, personalizar URL de cada produto, observar o tempo de carregamento das páginas e etc.
  • Consumidor mobile: cerca de 30% das compras já são realizadas via smartphones e essa tendência deve crescer ainda mais. Portanto, esteja preparado para ter um site responsivo e que se adapte à diferentes devices com variados formatos de tela, como celulares e tablets.

Para finalizar, quero deixar cinco dicas para evitar dor de cabeça quando sua loja já estiver online:

  1. Esteja sempre próximo de seus clientes. Faça abordagens ‘informais’ para saber como eles têm usado a tecnologia e suas impressões;
  2. Mantenha uma lista com todas as funcionalidades, integrações e necessidades que sua loja vai precisar a curto e médio prazo;
  3. Tenha sempre em mãos uma lista atualizada com os contatos de agências e profissionais que trabalham com a tecnologia que tenha a ver com o seu negócio;
  4. Com a lista de contatos atualizada, solicite orçamentos e veja o custo médio para customizações que possam aprimorar seus negócios e aumentar as vendas;
  5. Por fim, confira e acompanhe de perto todos os canais de suporte e atendimento ao cliente. Além disso, sempre deixe claro e transparente até onde vai sua responsabilidade.

E você, gostaria de compartilhar mais algumas dicas conosco? Faça isso nos comentários deste post e nós adicionaremos suas dicas aqui.

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